quarta-feira, 1 de junho de 2016

Intriga em Vau Ashaben



DAVOS: *grunhe*

LIRA: Nelyssa: Estamos ocupados lidando com o seu empregador jovem Bruxo. O tempo de visita acabou. Tenho assuntos a tratar com Necromante.

LIRA: * Lira/Nelyssa vira­se ordena de forma silenciosa aos guardas: o Vigilante deseja interrogar o prisioneiro

LIRA: No templo ainda hoje, sobre as mortes na taverna. Preciso escolta­lo até lá em sigilo. 

BURAN: Davos, vamos ver o que os harpistas tem para nos ajudar ou ajudar o Markas

GUARDAS: Sim, senhora Nelyssa! *um dos guardas desde em posse de um molho de chaves e 
momentos depois retorna com Markas algemado. A expressão de Markas é inicialmente de total confusão, mas ao ver Lira novamente um tímido sorriso escapa de sua boca revelando caninos discretamente pontiagudos*

BURAN: *Buran, sábio como ele só, entende o que está acontecendo e mudade planos. Falando alto, enquanto todos ainda estão perto* O que posso fazer é tomar uma Ale forte para ajudar a clarear os pensamentos.

LIRA: Escolte os visitantes para fora daqui. Saírei pelos fundos. Cubra o prisioneiro com uma capa para não ser identificado pela população. Não gostamos de Necromantes em Vau Ashben. Temo por um linchamento. *falou empurrando Markas para fora da prisão*

DAVOS: *Davos se mantém distante de toda a negociação, ele não entende essa politica toda e a 
bagunça do conselho. Mas um bom caçador morreu em o que para ele gira em torno de uma briga por terras que nem sequer deveriam ter donos.Antigamente ele teria simplesmente abandonado a situação, mas agora ele sente que tem que ver como tudo isso irá acabar.01/06/

DAVOS: *suspira/grunhe* Lyra, Davos pode ser distração pra saída de nosso aliado.

LIRA: *acena para Davos concordando com ele

DAVOS: *estufa o peito, arruma seu manto de pele de urso, empunha seu machado orc de duas cabeças e coloca seu lobo parcialmente queimado para segui­lo* *para Lyra* Saiam depois de Davos.

DAVOS: *Davos irrompe da saída do presídio esbravejando cânticos de proteção em druídico 
com gestos exagerados*

Davos consegue chamar a atenção para si, enquanto Lira sai da prisão com Markas em segredo.Os espectadores curiosos logo perdem o interesse na atuação do meio­orc, e não é possível ter certeza de que ninguém foi visto saindo da cadeia.

KEVAN: *sussurrando*Leve­os para algum lugar vazio! *se prepara para utilizar a magia de sono contra os guardas quando não houverem expectadores, inclusive porque então sua invisibilidade se quebrará*


A magia Sono de Kevan coloca os guardas para dormir instantaneamente. Eles caem de joelhosprimeiro e depois se deitam sobre o calcamento como se perdendo as forças.


DAVOS: *depois q pessoas perdem o interesse nele Davos segue para a taverna onde está Buran*

KEVAN: *Sorri satisfeito e orgulhoso, segue caminhando com os braços nos ombros de Markas e Lira*

KEVAN: para onde, amigos?

LIRA: Markas vai para casa Eryn. Peça ao circo do futuro que os leve até Morn no Vale da Adaga. Nos, meu caro Kevan, temos assunto para resolver na taverna. Markas, leve linus comvocê, é um bom garoto, útil e se afeiçoou muito a sua irmã.

- Ruas de Vau Ashaben -
Buran havia se retirado antes do restante do grupo e seguido em direção à tarverna Véu de Veludo. Já era de noite, e as ruas estavam vazias. Após alguns minutos de caminhada o silêncio já comecava a ficar um pouco perturbador. Buran só foi capaz de ouvir um silvo, e uma agulhada dolorosa em seu ombro direito se seguiu. Quando se deu conta, umpequeno virote de besta estava ficado em sua pele. Entrando em estado de alerta, e com sua visão no escuro, o anão foi capaz de perceber duas figuras esguias se aproximando. Uma delas é uma drow que se apoiava em um caixote de madeira e parecia recarregar uma besta de mão. A outra, um Kayal, vinha em direção ao anão armada com duas adagas.

BURAN: *parte em direção do vilão, apertando seus punhos e sem tirar os olhos do adversário. E ­ se for possível ­ disparar um soco fatal no desventurado.


Buran corre em direção ao oponente e acerta seu peito em cheio com seu punho cerrado. O vulto tenta revisar, sem ar nos pulmões, e, seu golpes de adaga lentos devido a falta de fôlego, não são nenhum desafio para a agilidade do anão. Buran aproveita a oportunidade de desfere um gancho no queixo do adversario. Ele consegue sentir a mandíbula do homem se partir contra seu punho. O homem cai de joelhos em seguida, seu rosto desfigurado, banhado em sangue e saliva. 


BURAN: Próximo!


Enquanto Buran corre em direção à Drow ela dispara mais um virote com sua besta de mão. O anão consegue defletir o projétil com um impressionante movimento de sua mãos. Ele gira, pegando velocidade, e depois salta sobre a elfa negra com os punhos unidos acima da cabeça. A elfa, também em um impressionante feito de agilidade se esquiva para traz e o anão esmaga com os punhos o caixote de madeira que ela usava como cobertura.Ela dispara mais um virote de sua besta, mas dessa vez Buran não cosegue reagir a tempo. O projétil atinge o anão no pescoço, mas causa apenas um ferimento superficial. Não seria muito problema, até que Buran começou a sentir sua visão turvar  ­veneno! Ele cai em um sono profundo, suas pálpebras o traindo, e a última coisa que consegue ver são os pés da elfa se aproximando a calmos passos.


- Taverna Véu de Veludo - 
A noite afastou a maior parte dos habitantes das cidade das ruas, mas não das tavernas. Uma carta encontrada por vocês no corpo de um dos assassinos de Saevros Alto­céu, assinada pelo  misterioso "D", na qual ele marcava um encontro com os assassinos, levou vocês até a famosa taverna Véu de Veludo, pouco frequentada pela alta sociedade. Ao entrar na construção de dois andares vocês se surpreendem com uma música agradável de ritmo bastante animado. Em um palco no centro da taverna, acontecem exibições de dançarinos para todos os gostos. Após alguns minutos conhecendo o lugar, vocês também conseguem ver, no piso suspenso do segundo andar, o conselheiro Dumic, O Vermelho, aparentemente conversando com o homem de chapéu com quem ele havia sido visto no casamento de Eryn. Vocês o veêm aplaudindo e dançando muito, no meio das pessoas. Apesar de não dançar exatamente bem, ele se move com delicadeza e precisão, sua aparência é desleixada e os cabelos pretos e longos estão soltos no rosto. Ele aparenta ser muito jovem e sua beleza o destaca muito das outras pessoas. Em sua cintura carrega duas espadas, elas parecem ter a lâmina levemente curvada e provavelmente a maioria de vocês nunca viu uma espada igual.

DAVOS: *está sentado em um canto com seu fiel lobo e observa a situação com cuidado aguardando a chegada de Kevan e Lira.*

LIRA: Kevan você pode ouvir o que estão discutindo? *sentou ao lado de Davos*

LIRA: Cadê o Anão? Achei que estivessem juntos?

DAVOS: Davos veio para a taverna logo depois de sua distração. Nenhum sinal do anão... ele  deve uma cerveja para Davos.

À uma observação mais apurada, é possível notar que o homem que fala com Dumic usa na verdade um chapéu de mago. Ele também veste uma armadura leve e carrega na cintura uma espada. Parece ser um humano, mas existe algo a mais, alguma coisa...estranha. Vocês tem a impressão de sentirem um pouco tontos olhando fixamente para essa figura.

DAVOS: Davos odeia essas intrigas Lira, especialmente quando eu não posso encarar ela. Faça o que você achar melhor fazer, Davos estará aqui para apoio. Assim como Ulfur.

ITO: *Ito para de dançar e olha maravilhado para aquela cena*

KEVAN: *usa detectar magia. Quero ver se esse mago emana alguma aura discernivel *

ITO: *Ito se aproxima andando devagar e olhando fixamente para Davos, como se puxado por uma magia ­ou por uma curiosidade um tanto quanto descortês*

Kevan consegue sentir duas auras mágicas dentro da taverna. A mais poderosa vem do mago em questão, a mais fraca você não consegue determinar a posição exata.

KEVAN: *se dirigindo a um canto escuro, prepara a magia de Detectar Pensamentos e Invisibilidade, usando o seu bastão de metamagica de extender magia. Logo em seguida, sobe as escadas*

LIRA: vai precisar de uma distração *Lira pega o glaur e sobe em direção ao palco

LIRA: Davos esse esquisito gostou de você.

DAVOS: O que? *olha em pânico para os lados enquanto é deixado sozinho na mesa. Ele resolve ignorar o espadachim por bufar e encarar na direção oposta.*

ITO: *vai atrás dele, com ar de curioso e sem se importar muito se é visto por eles.*

LIRA: *sobe no palco para deixar a véu de veludo mais barulhento do que de costume.*

Lira sobe ao palco e toca seu glaur tentado criar uma distração, mas a taverna é barulhenta demais e as pessoas estão ou muito bêbadas, ou muito entretidas com os dançarinos para prestar atenção. O som de seu instrumento e seus movimento são ofuscados demais pelo entretenimento já disponível para criar qualquer tipo de distração. De qualquer forma, Kevan tenta se esconder em um canto da taverna e conjura duas magias. É possível que ele tenha sido visto logo antes de ficar invisível.

ITO: Você fala minha lingua criatura? Você é o servo encantado *para Davos*

LIRA: *Se enfurece por não ter sido notada. Ajeita o Chapéu e tenta mais uma vez muito mais por orgulho do que para ajudar seu amigo Kevan

Alguns dançarinos e clientes próximos passam a dancar conforme o ritmo de seu glaur, mas a maior parte da taverna não chega a notar sua performance.

DAVOS: *quase amassa a caneca que segura* Não, humano bêbado. Davos tem apenas a natureza como seu mestre. E ele não liga para os afazeres humanos.

ITO: E o que está fazendo aqui nobre criatura da natureza? Veio dançar?

DAVOS: *grunhe* Apesar das intrigas humanas Davos respeita alguma das coisas que eles conseguem tirar da natureza. *Ele fala girando a bebida em sua caneca*

DAVOS: Porque tanto interesse estranho humano?

ITO: *coloca a mão no ombro de Davos e olha no fundo dos seus olhos.* Uma alma da natureza preza em um corpo monstruoso, você seria admirado de onde vim, nobre criatura. Eu sou Ito, filho de... Bom, aqui isso não importa mais. 

DAVOS: A forma é irrelevante, assim como seus comentários, humano bêbado. Sente­se e admire a música.

ITO: *De repente Ito muda seu semblante, a aparência boba de segundos atrás se transforma e uma calma mais ofensiva.*Você não me respondeu o que uma criatura da natureza faz aqui? 

DAVOS: *grunhe/ri* É melhor você retornar para sua garrafa, humano bêbado. Davos almeja proteger a vida, mas não pode fazer nada se ela insiste em procurar por seu fim.

ITO: *Ito faz cara de frustrado, coça a cabeça, e então sorri*

ITO: A vida insiste em procurar pelo seu fim, bonito isso. Gosto da lingua de vocês. Ito se afasta, encosta em uma parede perto da escada, em alguns segundos é possível perceber que ele está visivelmente entediado.

LIRA: Quem é o seu amigo novo Davos?

DAVOS: Um humano bêbado demais para seu próprio bem. Lira, Davos aprecia a cerveja, mas a companhia está se tornando um fardo. Quando Kevan irá retornar para acabarmos com este lugar?

ITO: Olá, meu nome é ITO, sou filho do venerável... Eu não perco essa mania. Eu vim de longe. Prazer conhecer vocês. *Estende a mão*

LIRA: Que tipo de roupas são essas? E essas... coisas aí na cintura que parecem espadas? Tá tendo algum festival de esquisitos nessa cidade, primeiro o gnomo com as varinhas que explodem e agora isso *fala olhando na direção de Davos*

DAVOS: *falando baixo para si mesmo enquanto leva a mão para a testa* pelas barbas do ente ancião, Davos não é sábio o suficiente para lidar com humanos.

LIRA: algum sinal do anão ou do Kevan?

DAVOS: Barda, não faça a crença de Davos nos humanos diminuir. Davos acabou de te perguntar sobre Kevan. E se ainda tivéssemos nosso anão talvez não teríamos mais um humano em nossa frente.

LIRA: Somos Lira e Davos. E Ulfur evidentemente. o que você quer?

ITO: São espadas, ótimas espadas, quem sabe um dia não vejam? Meu nome é Ito, eu quero... Acho que um pouco de ação.

DAVOS: *amassa levemente a caneca depois de ter sua bronca/sussurro ignorada por Lira*

ITO: *ajoelha-se*Ei Ulfur!!!

ITO: Lira, eu não compreendo o que você diz. Talvez não domine bem o idioma ainda.

ULFUR: *estava dormindo por toda a conversa, mas quando chamado ele levanta a cabeça em direção à ito. Sua expressão lupina é de extremo desinteresse*

- Andar superior da tarvena -

Kevan sobe as escadas e logo consegue ver Dumic sentado à uma mesa com sua companhia misteriosa. De perto, ele percebe que nunca viu esse homem antes. Debaixo de seu grande chapéu de mago, Kevan percebe que ele tem a pele clara, cabelos negros e uma barba espessa marcando o formato de seu rosto.

DUMIC: Haresk Malorn vai renunciar logo. Ele não vai suportar a pressão que está sofrendo pelos ataques e saques dos nossos drows. A população quer segurança. Quando isso acontecer, o Bastão Negro estará ao nosso alcance, Benyl.

BENYL (MAGO): E? Qual o seu plano? *ele diz com um tom de voz entediado*

DUMIC: E então eu deixarei minha posição para me candidatar a Alto Conselheiro, e nós sabemos que podemos contar com pelo menos dois votos. Se eu vencer, garanto que você vai ter livre acesso ao vale. Não haverá mais necesidade de distrações com ataques a caravanas e fazendas, e seus aliados Drow poderão andar pelo vale como quiserem, sem guardas, sem patrulhas.

BENYL: Temos certeza dos votos?

DUMIC: Claro. Com Eryn fora fo caminho, não terei adversário à minha altura para a candidatura, e ela também não poderá votar. Meu adversário será Crumorn, que há muito tempo almeja o cargo. Ulwen não terá alternativa a não ser votar em mim, ela tem desavenças com Crumorn e mesmo assim quer segurança em suas fazendas ­ e terá. O voto do Convicto será para Crumorn, mas como o terceiro voto é garantido por ser um dos nossos, sabemos qual será o resultado... 

- Andar inferior -

Não muito longe de vocês, em uma mesa abaixo do piso suspenso sobre o qual acontece a conversa entre Dumic e Benyl, uma mulher com a face encoberta por um capuz senta­se sozinha. Uma cena em particular é o que os interrompe e chama a atenção de vocês para esse canto em particular da taverna: uma segunda mulher, cuja aparência é difícil de discernir na escuridão, se aproxima e então se apóia na mesa. Ela aborda a mulher encapuzada e uma discussão acontece. Momentos depois, a recém­chegada agarra a mulher de capuz pelo braço e arrasta pela taverna em direção à área restrita no segundo piso, onde estão Kevan, Dumic e Benyl. A agressora parece ter uma arma pressionada contra as costas da outra. Devido à multidão separando vocês e as duas mulheres, não será possível alcançá­las antes que cheguem no segundo andar. 

LIRA: Talvez você tenha uma oportunidade de por suas amigas para dançar, Ito

LIRA: *se levanta e tenta se aproximar das escada com cuidado.* Davos, acho que Kevan vai ter problemas

DAVOS: *grunhe* humanos...

- Andar Superior - 

As duas mulheres sobem as escadas apressadamente, vindo em sua direção. Você se joga de costas contra a parede por reflexo e se dá conta de que por um momento havia quase esquecido de que estava invisível. Isso também o faz lembrar que o efeito de sua magia de invisibilidade está prestes a acabar. As mulheres passam por você e se aproximam da mesa de Dumic e Benyl. De perto você consegue perceber que uma delas é uma Drow. A elfa negra empurra a mulher de capuz, que tropeça dando um passo a frente. Ela então puxa o capuz da mulher, revelando sua identidade ­ Nelyssa Shendean, capitã da guarda.

DROW: Encontrei ela no piso de baixo. Acho que deve ter escutado toda a conversa. Pensei ementregar ela para os outros, deixar ela presa junto com o anão, mas fiquei na dúvida ­ essa me parece mais importante.

DUMIC: Melhor não, acabe com ela aqui mesmo sem ninguém ver. Ela já sabe demais.

NELYSSA: Nunca esperei isso de você Dumic! Chauntea abençoou suas colheitas, e você agradece traindo o povo que vive em suas terras.

KEVAN: *alarmado, dá um passo à frente, justamente no momento em que sua invisibilidade se esgota*

DUMIC: Discordo. Só assim as terras estarão à salvo. Mas enfim, não posso comprometer tudo a essa altura. *olha para a drow* acabe logo com isso. Seja rápida e silenciosa. Não quero um banho de sangue aqui, e certamente não de uma paladina de Chauntea. Vai amaldiçoar a próxima colheita.

KEVAN: Não hoje! *avança para o local onde se encontram dumic, o mago e a drow com a paladina*

LIRA: Humanos...*Lira começa atuação barda para inspirar seus companheiros*

ITO: Como diz o ditado milenar: se quer aventura junte­se aos mais estranhos ao seu redor

Apresentado com as possibilidades de escapar sem ser visto com as informações que precisavaou se arriscar para salvar a paladina, Kevan toma a decisão altruísta. Sou voz adquirindo um tom imponente, que talvez nem mesmo ele tivesse ouvido antes. "Não hoje!" ele gritou antes de que o efeito de sua magia se dissipasse, disparando outro feitiço logo em seguida ­ leque cromático. O feixe de luz colorida intensa ilumina o salão, mas nada mais acontece. Benyl se protege estendendo a mão, criando sem esforço um campo de força que dobra e desvia o feixe luminoso de si. Os demais são capazes de resistir aos efeitos da magia normalmente, à exceção da drow, que fica atordoada. Lira, Davos, Ulfur e Ito chegam ao segundo andar, unindo­se a Kevan. Benyl se concentra e o ambiente é envolvido em uma densa penumbra. No escuro, sua figura se transforma: ele é envolvido por uma poderosa aura de sombras vivas, seus olhos brilham com uma espécie de Éter vermelho e sua vo ecoa de forma sobrenatural ­ ele não é um mero Kayal (fetchling), mas um verdadeiro Vulto da Cidade das Sombras.

BENYL: Posso ver como seu plano está indo, Dumic...deixando rastros e me trazendo para uma armadilha. *ele fecha os olhos, inclina a cabeça em sinal de desaprovação, e depois grita* Seymor!

Seymor "O Escuro" se materializa a partir das sombras de uma coluna. Ele sorri como um maníaco e ergue o braço direito, estendendo a mão em direção ao segundo piso, o olhar fixo em vocês. Uma runa roxa em sua testa e o demônio de sombras surge bem no meio do palco da taverna e ruge de forma assusradora. Os clientes entram em pânico e fogem desesperados. Em poucos segundos resta somente vocês na taverna. O demônio bate suas asas e vôa até o segundo piso, se posicionando à frente de Seymor e Dumic.

SEYMOR: Se divertiram com meu simulacro na última noite? *gargalha*

BENYL: Bem senhores, chegou a hora de partir.

Benyl dá um passo para trás, literalmente entrando em uma sombra e desaparecendo completamente
A drow está atordoada pela magia do Kevan, com uma das mãos segurando a cabeça e a outro apontando uma besta de mão. Ela também tem duas espadas cruzadas presas nas costas. Seymor usa um chapéu largo do tipo "inquisidor", ele tem um cajado e está protegido por seu demônio de sombras. Dumic segura uma espada curta, preparado para se defender, mas também se esconde atrás do demônio de sombras.

ITO: Vamos ver como as artes de Kokuso Bosatsu funcionam aqui. Eu te desafio, demônio.

DAVOS: *urra girando seu Machado e o bate no chão conjurando Enredar centralizado nos adversários.* 

LIRA: espero que você tenha trazido a Luz dessa vez, Kevan!

Lira começa a cantar uma balada inspiradora, ao mesmo tempo sacando seu escudo e sua  rapieira mágica de ferro febril, que brilha como metal retirado da forja. Kevan conjura um Elemental da terra, que se materializa em uma explosão esverdeada de energia arcana. A criatura assume a forma de um javali de pedra, com gemas brilhantes no lugar dos olhos e afiadas presas parecidas com estalagmites. 

O mago então ordena a criatura que ataque. Davos conjura uma bênção da natureza sobre si mesmo, e avança contra a drow atordoada, que aponta uma besta contra ele. Ela tenta disparar mas é interrompida por Ulfur, que salta e morde a arma, arrancando­a das mãos dela. Davos acerta um golpe de seu machado, bem no peito da inimiga, que não teve chance de se esquivar por estar atordoada por estar sob o efeito da magia de Kevan. Davos volta seu olhar para Ulfur, com uma expressão de agradecimento.

Nesse exato momento, Seymor conjura dois lobos de sombras que atacam sobre o animal, um deles mordendo seu pescoço. O Elemental da Terra de Kevan investe furiosamente contra o demônio de sombras, que está enfraquecido pela luz mágica emitida pela espada de Lira. O Elemental acerta o demônio com uma cabeçada, cravando suas presas em seu flanco. O monstro emite um rugido furioso mas, antes que possa contra­atacar, Ito se move. Com uma katana em mãos o samurai corre pelo campo de batalha em direção ao demônio. 

Seu golpe é incrivelmente veloz e preciso, e tudo o que vocês conseguem perceber é o som de sua lâmina cortando o ar e então atingindo a carne sombria do demônio. A criatura congela por um segundo, Ito tendo­a trespassado, e então é partida ao meio como consequência do golpe recebido, dissipando­s e em sombras amorfas logo após. Seymor grita enquanto seu símbolo de invocados desaparece de sua testa. Ele então se prepara para conjurar uma magia.

DAVOS: *Davos levanta seu machado com orgulho pelo seu golpe certeiro, mas ao virar e se deparar o estado de Ulfur ele lança mais um urro e parte para cima do lobo sombrio, aquela abominação sobre seus olhos."

ULFUR: *O lobo entra em fúria por ser subestimado em seu próprio jogo e ataca em retalhação*

LIRA: Seymour, você parece um pouco distraído... *Lira Continua a canção inserindo nela palavras e gestos tanto manipular a atenção do Mago das sombras. 

NELYSSA: Eu te disse Dumic, aqui está sua justiça! *desembainha uma espada longa* Obrigado amigos, mas deixem esse traidor comigo!

Ulfur é subjugado pelos dois lobos de sombras, que o derrubam e cravam os dentes nele repetidas vezes. Davos avança para socorrer seu companheiro e ataca lobos sombrios fazendo dois grandes arcos com golpes de seu machado. As criaturas são arremessadas longe e se chocam contra a parede da taverna, se dissipando logo depois. Ao mesmo tempo, Nelyssa engaja Dumic em uma luta de espadas, e, após alguns golpes e aparadas, consegue desarmar o oponente, que se  rende. Ito mantém tenta manter seu foco e parte para cima de Seymor.

Mas o invocador consegue não deixa que o encantamento de Lira o impeça de conjurar.Ele grita uma palavra mágica ergue as mãos com dos dedos contraídos como garras acima da cabeça. Tentaculos negros surgem da escuridão agarram Ito e os outros aventureiros. Nelyssa também fica imobilizada, com tentáculos agarrando suas pernas e braços. Dumic, que estava caído no chão e desarmado,  aproveita a oportunidade e se arrasta desesperadamente em direção à sua espada. O Elemental de Kevan também é agarrado. Ele é erguido e esmagado por um dos tentáculos, até que comeca a rachar e finalmente é despedacado em rochas inanimadas. 

Davos, Lira, Ito e Nelyssa tentam se desvencilhar atacando e cortando os tentáculos como podem. Dumic recupera sua espada e se levanta. Ele então parte para cima de Nelyssa...e crava a espada no peito da paladina! Ela solta um grito de dor e cospe sangue.

Kevan, que estava além do alcance dos tentáculos, usa sua magia para invocar mais criaturas.

É quase como se o resultado da batalha pendesse sobre um teste de poder entre Conjurador e Invocador. Mas Kevan vence. Suas águias sagradas descem sobre Seymor, cortando e rasgando com suas garras e bicos. O Invocador cai ao chão gravemente ferido.

ITO: Eu o desafio também, seja lá quem você for

DAVOS: ULFUR!

ITO: Mestra Kwan YIn, mãe, não roube minha sorte novamente e eu voltarei a salvo um dia. Técnica de Kosuko Bosatsu, Aquarius Sororde! *Não ter atingido o golpe anterior levou o coração de Ito a confusão e ao medo por um milésimo de segundo. Em um lugar estranho e sem saber o que acontece ele invoca as certezas de sua terra para provar que a arte do seu pai Oda e o nome sagrado da sua mãe Kwan YIn (que anuncia a era de aquarius) possuem poder como em sua terra. 

LIRA: * Lira segue a canção agora soltando versos na direção de Dumic ­ chora sangue de romeira, envergonhada lâmina, escorrega da traição vermelha.* 

KEVAN: *corre em direção a Nelyssa, se interpondo entre ela e Dumic*

KEVAN: Acabou, Dumic!

A espada de Dumic fica escorregadia com o efeito da magia de Lira e ele deixa a arma cair. Em seguida o conselheiro é atingido por projéteis mágicos de Kevan e cai atordoado.

KEVAN: *vira­se para Ito* er... Amigo. Este invocador ainda pode nos dizer alguma coisa. Acho que devíamos questioná­lo e ao nosso conselheiro, antes de qualquer outra coisa.

Dumic está ferido e desarmado, mas não incapacitado. Ele levanta as mãos como sinal de rendição após ser ferido pela magia do Kevan, mas claramentr tinha a intenção de finalizar Nelyssa e atacar Kevan cado não tivesse sido desarmado. Seymor foi ferido e incapacitado pelo ataque das criaturas invocadas por Kevan. Ele está caído tentando se proteger de outros ataques das águias.

DUMIC: Eu me rendo! Me rendo! Eu estava sobre o encantamento desse mago! Não foi culpa minha!

Lira se aproxima de Nelyssa e usa sua magia de cura, mas os ferimentos da paladina são gravesdemais. Foi um golpe em cheio sem a proteção de uma armadura.

NELYSSA: *segura a mão de Lira* é...tarde demais Lira...não vai me ajudar...*retira um sinete do dedo e entrega à barda* Leve isso para o Vigilante... explique a ele o que...aconteceu...ele irásaber daverdade!

NELYSSA: *olha para Kevan* Obrigado mago...sua...coragem...precisam...saber...

KEVAN: *ajoelhado ao lado de Nelyssa* Droga... De novo não... *fútil ou não, KEVAN pega duas poções de Curar Ferimentos e abre uma, encostando o frasco na boca de Nelyssa* Não desista ainda, paladina... Vamos...

KEVAN: *Com lágrimas nos olhos, ainda ajoelhado ao lado da paladina*Amigos, rendam esses dois... Mantenham Seymor iluminado a todo custo, dos dois lados, se possível. E retirem todos os seus reagentes mágicos e quaisquer armas que ainda possua.

Apesar dos esforços de Kevan e Lira, Nelyssa não resiste aos ferimentos. Ela fica confusa por 
um breve periodo, fala palavras em um idioma desconhecido, até que finalmente descansa. As águias de Kevan, que continuavam atacando Seymor, logo disaparecem. Assim que isso acontece, Ito consegue imobilizar o fetchling, que está bastante ferido e sangrando, sem muitadificuldade.

Todos os que foram agarrados pelos tentáculos também estão um pouco feridos. Eles deixaram marcas de apertos e chicotadas.

DAVOS: *Davos caminha em direção a Ulfur e usa curar ferimentos leves. Quando o lobo consegue levantar ele segue até a paladina e realiza uma pequena benção de partida.*

DAVOS: Amordacem o ser das sombras, Davos não confia nele e não podemos dar mais chances dele invocar algo.

ITO: Vocês sabem onde podemos encontrar outros demônios desses?

KEVAN: *ainda ajoelhado ao lado da agora falecida paladina, fecha­lhe os olhos delicadamente e então se vira para o jovem samurai* Não sei quem você é... E gostaria que mostrasse mais respeito pelos que se foram neste momento. Mas agradeço pela ajuda. Nós quase... A salvamos... Droga...

KEVAN: *respira fundo* mas se não fosse por você, poderíamos ter perdido mais aliados nesta batalha.

KEVAN: Me chamo Kevan.

KEVAN: *virando­-se ao grupo* acho que temos muitas perguntas a fazer ao "conselheiro" Dumic e ao Fetching, mas precisamos ter cuidado. O que vocês acham que devemos fazer agora? Lira?

ITO: *coça a cabeça, sem graça*

ITO: Desculpe a descortezia bruxo. Meu nome é Ito, eu vim de muito longe, acho que estou um pouco perdido ainda. O que eu devo fazer com isso? *Ito acena com a mão de Seymor, enquanto o segura*.

LIRA: Eu não sei se o Vulto vai sobreviver aos ferimentos. Duvido que consigamos tirar algo dele. Ele não é um dedo­duro. Eu conheço delatores, e sei exatamente quando estou na frente de um. *Nesse momento, vira­se para Dumic olhando de forma ameaçadora.* O que vai ser Vermelho? A essa altura o Bruxo já sabe o destino de seus lacaios e casa Jaerle considera Dumic o traidor. A questão aqui é quem vai proteger você do que está por vir? Quem estará entre você e o lagarto do Capitão Drow? Escolha bem suas palavras Vermelho e escolha rápido pois não temos tempo ou paciência para suas tramas.

DUMIC: Juro que não sei muito! Ouvi Benyl falando com o Coxo uma vez, e ameaçaram colocar minha cabeça em um espeto se perguntasse demais! Eu poderia contar para vocês, mas como vocês poderiam me proteger?

LIRA: Dumic não seja tão inocente, a morte é um horizonte para você no momento em que enfiou a espada no peito da capitã da guarda. Mas acho que os seis, cinco no caso, lhe darão um julgamento justo do que a clã Jaerle e a corte dos vultos. Você terá uma morte rápida em Vau Ashben, com sorte Lady Eryn pode interceder pelo seu exílio, se convecê­la que agiu por medo e não por cobiça. Especialmente se você ajudar a limpar a merda que fez.

LIRA: Eu não vejo o Coxo lhe dando o mesmo tratamento. Primeiro ele vai mandar Belarbreeza infligir todo tipo de dor para arrancar qualquer informação sobre nós. Depois mesmo sabendo que não sabe nada ela continuará até você perder o juízo de vez. Depois quando acabar a diversão deles darão você de alimento ao lagarto gigante.

LIRA: É sua escolha Dumic, espero que não continue na trilha da estupidez.

DUMIC: *engole seco* muito bem...acho que não tenho escolha. Entendam uma coisa sobre esses ataques ao vale. Depois de um tempo, depois de ter me envolvido até que não pudesse mais voltar atrás, descobri que são apenas um distração. A verdade é que a casa Jaelre está interessada na Corte Élfica por ela ser um "Mythal". Eu não entendo muito sobre isso mas sei quetem a ver com magia antiga ­ e por isso aquele lugar é muito perigoso. Esses Drow tem um trato com a cidade Obscura, algo sobre o Mythal e um pergaminho que está perdido dentro dele.

DUMIC: Eles prometeram me ajudar a alcançar a posição de Alto Conselheiro. A idéia era criar medo, para que ninguém se aventurasse além da floresta, e que a guarda e as patrulhas fossem mantidas bem próximas à cidade. Só assim os Drow e os Vultos poderiam agir livremente. Eu achava absurdo no início, mas depois entendi de que seria bom para todos.

DUMIC: Alena percebeu isso antes de mim, e me convenceu a forjar o primeiro ataque em parte da minha fazenda. Ela disse que Chauntea entenderia se a colheita fosse sacrificada por uma boa causa.

Seymor não resistiu aos ferimentos por não ter recebido cuidados. Dumic foi entregue às autoridades nessa mesma noite.Eryn, ainda fraca, foi embora da cidade com Markas, Linus e Maja na manhã seguinte, disfarçados como integrantes do grupo de harpistas Circo do Triunfo. Eles seguiram direção ao Vale da Adaga, conforme o plano de Lira. A denúncia da halfling Alena como uma paladina caída e a notícia da morte de Nelyssa deixou as pessoas furiosas com o Conselho. Alena foi presa, e aguarda julgamento com Dumic. Haresk Malorn renunciou uma semana depois. Nerval Vigilante, como autoridade interina na investigação, suspende a votação tradicional para o novo líder devido à intensa briga política que se segue. Ele pede a vocês que o ajudem a decidir quem assumirá o cargo Alto Conselheiro ­ o Bastão Negro agora pendendo entre Crumorn, Ulwen Sharin e Targen, o Convicto.

LIRA: Nerval, Eryn voltará. Ela tem o manto no sangue e reinará sobre os vales. É importante que você governe até lá. O Conselho deve ser dissolvido. Precisamos de um novo capitão. Quem você sugere?

LIRA: Precisamos contatar Essembra e Cachoeira da Adaga. Precisamos avisar os nossos amigos em Cormanthor. Aposto Davos consegue nos levar até lá.

NERVAL: Gifardus Falconídeo seria uma boa escolha. É um dos tenentes mais habilidosos na guarda. Quanto à dissolução do Conselho...acho improvável. Vai além dos limites da minha autoridade. O que você quer dizer com Eryn tendo o manto em seu sangue? Governar os Vales?

LIRA: Eu falo demais.

NERVAL: Você precisa confiar em mim Lira. Não tenho motivos para duvidar de vocês, muito menos para traí­los.

NERVAL: Precisamos decidir o destino de um reino.

NERVAL: Entendo se não quiser falar. Só espero que isso não dificulte as coisas. De qualquer forma, se Eryn vai voltar, podemos propor que eu aqueca o trono para ela. O Conselho decidirá.

Lira não consegue convencer os Conselheiros de nomear Nerval como Alto Conselheiro. Entretanto, ainda cabe ao clérigo (e a vocês) decidir qual dos três ocupará essa posição. Crumorn, ex mercenário, tem experiência com conflito e propõe reforçar as defesas de Vau

Ashaben como possível e manter patrulhas nas estradas. Ulwen tem bastante força política. Ela não pouparia esforços para assegurar que a vida das pessoas comuns não fosse perturbada. Com ela no poder também seria mais fácil manter o Vale da Névoa em bons termos com os Vales vizinhos.

Targen, o Convicto, é um homem bastante astuto e conhece Cormanthor melhor do que qualquer outro membro do Conselho. Ele acredita que colocar postos de guarda e armadilhas na floresta seja uma boa forma de confrontar os drows. Além disso ele tem amizades com muitas fadas e seres da floresta, que podem se provar úteis como informantes caso tenham a proteção da guarda na floresta.

DAVOS: *para o grupo* Davos apoia Targen, não é com guerra ou com falsos acordos que essa situação irá se resolver. Davos acredita que apenas com a união com a floresta que expulsaremos o veneno drow dela.

KEVAN: Entendo sua posição Davos, e a respeito... Mas me preocupo com o quanto este conflito pode afetar pessoas comuns, que não sabem o risco que correm e não têm como se defender. Acredito que Ulwen seja mais capaz de proteger o povo. A guerra e os drows ficarão a cargo daqueles dispostos a lutar... Como nós.

ITO: *pensando alto* Não entendo bem esse conceito de votação. Acho que questões de liderança são relacionadas à predestinação e ao sangue divino. Ninguém está preparado para liderar ninguém, não é uma questão de capacidade, portanto não são os homens que podem decidir quem vai roubar­lhes a liberdade. O poder é uma situação objetiva da natureza e só tem sentido dessa forma. Se os homens pudessem decidir sobre isso, seria a anarquia ou o caos. É como decidir sobre as leis da natureza.

LIRA: No momento, Nerval precisamos ajudar nossos amigos em Cormanthor. Eles deram o seu protetor para nos salvar. Precisamos impedir que a casa Jaerle chegue aos antigos portais élficos, aquele que nos possibilitou salvá­lo há alguns dias. Acho que o Convicto é a nossa melhor chance de nos aproximarmos do Passo dos Entes

Nerval concorda com seus argumentos e conNerval concorda com seus argumentos e convence o Conselho a nomear Targen, O Convicto, como Alto Conselheiro. Targen cumpre com sua proposta e estabelece postos de guarda nos limites da floresta de Cormanthor...

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